segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Perdida.

Caminhava eu na praia. Decidi sentar-me num banco. O vento batia-me na cara, a brisa era óptima. Olhei para o lado, a medo. Por momentos ainda tinha a esperança que estivesses lá. Mas eu estava sozinha. Com o meu próprio eu, e rodeada de anjos ou melhor dizendo: representantes do inferno. Só pensava assim para mim: «E se eu fosse lá no mar e me afogasse?». Com certeza, tudo seria mais fácil. As lágrimas secariam-se para sempre, e nós dois nunca mais no iriamos encontrarmo-nos. Seria difícil, é eu sei. Mas o mais apropriado. Porque tudo o que fizeste comigo não é correcto, é injusto. E a ferida que se encontra no meu coração não sara, não desaparece... E tu fazes-me falta, assim como o ar.

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