sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Esta noite estava fria, chovia e as trovoadas pareciam rudes melodias naquela noite escura. Olhei para o lado, a medo, ainda tinha esperança que estivesses lá, que o teu calor me abafasse e sobretudo tinha vontade de voltar a sentir o teu hálito fresco, junto às minhas maçãs. Foram pensamentos inúteis, incertos. Sonhos desperdiçados... Enquanto me lamentava, continuava a sentir a forte trovoada lá fora, que fazia tanto barulho, que inundava o quarto com uma melodia das trevas, simplesmente cortante. A cama estava fria, e eu sentia-me a gelar. Dentro daquele espaço e sobretudo fora, reinava o desencanto, o escuro... Mas isso não assusta-me porque eu fasso parte do obscuro que roda em torno de mim, da minha vida e da minha mente.

Sem comentários:

Enviar um comentário