terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


Eu podia reverter isto. Eu podia ser outra pessoa, podia sentir de forma diferente, podia ver a vida com outros olhos, podia ainda, manter uma postura forte perante as dificuldades da vida. Mas não dá. Sabem porquê? Porque sou fraca, fraca, fraca... Ao mínimo sinal de desacordo da vida eu desisto. Não sei se será por feitio próprio ou se já é uma estratégia minha para poder viver descansadamente os meus sonhos, as minhas ilusões e sofrer a minha dor de maneira a proteger-me a mim mesma ao mesmo tempo. É tudo tão ilusivo, a vida, as paixões, o mundo... Tudo passatempos dos seres humanos para entreterem-se duranto os poucos anos que vivem. Apesar de tudo, desistir foi das coisas que eu mais fiz. Desisti de lutar pela vida, pela alegria, pela felicidade, por mim (...), e limitei-me àquele cenário ilustrativo (aquela dor apaziguadora), que me reconforta e que preenche o meu vazio. Aquele vazio que surgiu do nada e me acompanha desde à muito. De nada me serve chorar, espernear, lamentar... Estou presa ao meu destino e não consigo fugir dele...


Sem comentários:

Enviar um comentário