sábado, 2 de abril de 2011

                                       

O tigre encontra-se prisioneiro numa jaula. A sua vida neste momento, limita-se ao pouco espaço que tem dentro do mesmo, aos humilhantes espectáculos que é obrigado a participar no circo e à dor física dos maus tratos que o faz dormir. Ele tem uma longa viagem pela frente e a carrinha passa à frente do mar.
                                              
                                               O seu espírito não está ali,
                                               Ruge com o vento,
                                               Grita de júbilo .
                                              
Dentro da jaula, a sua carne encontra-se encarcerada. Correntes prendem-lhe as patas e as feridas físicas e psicológicas encontram-se intactas. Que mal é que ele fez para estar ali? Ninguém sabe e ninguém sente o sofrimento dele...
Pois bem, é exactamente assim que me sinto, presa e com as feridas abertas.

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