O tigre encontra-se prisioneiro numa jaula. A sua vida neste momento, limita-se ao pouco espaço que tem dentro do mesmo, aos humilhantes espectáculos que é obrigado a participar no circo e à dor física dos maus tratos que o faz dormir. Ele tem uma longa viagem pela frente e a carrinha passa à frente do mar.
O seu espírito não está ali,
Ruge com o vento,
Grita de júbilo .
Dentro da jaula, a sua carne encontra-se encarcerada. Correntes prendem-lhe as patas e as feridas físicas e psicológicas encontram-se intactas. Que mal é que ele fez para estar ali? Ninguém sabe e ninguém sente o sofrimento dele...
Pois bem, é exactamente assim que me sinto, presa e com as feridas abertas.
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